Indiferença...

Dói o peito ao reclame da alma,

pelo punhal da indiferença cravado.

Já não há sossego, perde-se a calma,

coração fica triste, amargurado.

E não há remédio que possa intervir

nessa dor que nos deixa loucos.

Esta forma, tão covarde de agir,

vai nos matando aos poucos.

E o corpo, mendigando carinho,

arrasta-se sozinho pelo caminho,

vagando perdido na solidão,

Enterra-se, enfim, na tristeza!

Em mais nada vê beleza...

Morre...Ainda que lhe bata o coração!

Fev/2013

Dioni Fernandes Virtuoso
Enviado por Dioni Fernandes Virtuoso em 05/03/2013
Reeditado em 23/10/2013
Código do texto: T4172980
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