Indiferença...
Dói o peito ao reclame da alma,
pelo punhal da indiferença cravado.
Já não há sossego, perde-se a calma,
coração fica triste, amargurado.
E não há remédio que possa intervir
nessa dor que nos deixa loucos.
Esta forma, tão covarde de agir,
vai nos matando aos poucos.
E o corpo, mendigando carinho,
arrasta-se sozinho pelo caminho,
vagando perdido na solidão,
Enterra-se, enfim, na tristeza!
Em mais nada vê beleza...
Morre...Ainda que lhe bata o coração!
Fev/2013