Delírios
Delírios.
A noite surgiu,
O escuro se prolongou,
O Silêncio se formou.
Iniciam-se os meus delírios.
Nesta Hora, em alguns lugares, existe vida.
Não exata, não pura,
Olhos fixos, pele de camurça.
Entorpecem os delírios.
Estou só, não completamente.
É verdade.
Mas não és tu que tenho.
Porque lembrar de ti?
Momentos de delírios.
A noite continua,
O veneno me consome,
O copo vazio outra vez.
Bêbado de delírios.
Não Durmo, Não posso.
Não consigo, Não quero.
Não sonho, Não penso.
Mente que mente...
Cheia de delírios.
Pareço falar igual.
Os anos passam, sinto no meu corpo.
Como nada na vida, os anos não voltam.
E eu repito, repito, repito....
Grandes DELÍRIOS.