A PAIXÃO DO CORRIMÃO

O AMOR DO CORRIMÃO
Estava eu aqui exposto, estático preso neste piso de concreto. Quase ninguém se via, estava eu assim tão quieto.
Quando tuas mão pegavas em mim, eu subia em direção ao teto, tu apoiavas bem assim, te sentia seu carinho teu calor, teu afeto.
Em momento impensado, naquela atitude fatal, tu vieste aproximando, eu com minha pele tão fria, neste meu brilho de metal.
Com milhares que me seguem neste vai e vem desta vida, dentre esta multidão que me apoiam, tu és minha preferida.
Entre tantas mãos que me tocam, nestas idas e vindas, uma em especial me abraça é a tua minha querida.
Teu calor me acalenta em situação incrível atrevida, isto é próprio de você, dentre todas as pegadas, a tua é sem igual, inconfundível na vida.
Quando tu me abraças, teu quadril encosta a mim, eu sinto uma comichão, fico muito emocionado tu me inspira carícias, e fico louco de paixão.
Quando te conheci naquela vaga ocasião, nada tinhas nas mãos, sentia você tão livre, agora estou apreensível em perde-la tenho medo.
Algo denso me resvala, estou sentido este apelo, é ouro e não é anel, é uma aliança que tu tens no dedo.
Estou sentindo acabado me sinto um nada no chão, plantado assim desprezado, meu amor não me quer mais, acho que fiquei de lado, o que tinha a oferecer, mas meu pedido não quis atender, meu simples amor de corrimão.
antonio h portilho
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 17/02/2013
Reeditado em 13/02/2024
Código do texto: T4144866
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