"BARGANHA"

Eu sempre desejei que os abraços fossem apertados.

Que os sorrisos fossem sinceros.

Que as despedidas fossem exterminadas.

Que o tempo não fosse contado.

Que a corrida não fosse só para a vitória.

Que não se fizesse só pela história.

Que coisas ruins saíssem da memória.

Que todos merecessem a glória.

Tudo o que eu mais quis.

Que toda pessoa pudesse ser feliz.

Que só existissem balas de anis.

Que a fé não precisasse remover montanhas.

Que as medalhas não fossem apenas para quem ganha.

Que todos, na vida tivessem o poder de barganha.

Moacir Luís Araldi
Enviado por Moacir Luís Araldi em 03/02/2013
Reeditado em 20/06/2015
Código do texto: T4121001
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