Que saudades de mim

Por onde andei, não sei.

Estava a vagar por aí sozinha, sem vida,

Vazia por dentro e decadente por fora.

A tristeza era a minha rotina, hábito natural.

Só o casco, toda oca, nada de mim.

Nada da menina que sorri,

Dança sem jeito, mas com vontade,

Só pra extravazar a felicidade,

Que escreve só pra sentir o gosto da felicidade,

Ou escreve pra mandar a tristeza embora.

Éh... Dessa vez essa danada dessa tristeza veio e ficou, fez morada.

Destruiu a vaidade da menina,

Mandou embora o sorriso e a escrita alegre.

Mas um dia, com a graça de Deus, agente acorda.

Percebe a alegria voltando,

Seu gosto gostoso de novo na boca

A inércia acabou, é tempo de festejar!

Venha e dance comigo, porque eu voltei pra dentro de mim.

E eu estava morrendo de saudades de mim mesma...

Que delícia o sabor da minha chegada.

Marta Almeida
Enviado por Marta Almeida em 22/01/2013
Código do texto: T4099218
Classificação de conteúdo: seguro