Que saudades de mim
Por onde andei, não sei.
Estava a vagar por aí sozinha, sem vida,
Vazia por dentro e decadente por fora.
A tristeza era a minha rotina, hábito natural.
Só o casco, toda oca, nada de mim.
Nada da menina que sorri,
Dança sem jeito, mas com vontade,
Só pra extravazar a felicidade,
Que escreve só pra sentir o gosto da felicidade,
Ou escreve pra mandar a tristeza embora.
Éh... Dessa vez essa danada dessa tristeza veio e ficou, fez morada.
Destruiu a vaidade da menina,
Mandou embora o sorriso e a escrita alegre.
Mas um dia, com a graça de Deus, agente acorda.
Percebe a alegria voltando,
Seu gosto gostoso de novo na boca
A inércia acabou, é tempo de festejar!
Venha e dance comigo, porque eu voltei pra dentro de mim.
E eu estava morrendo de saudades de mim mesma...
Que delícia o sabor da minha chegada.