Na vida, há os que cantam E os que fazem da música sua arte, Há os que escrevem E os que fazem da escrita sua arte, Há os que executam um ofício E os que transformam em arte, sua arte, seu ofício. Eu prefiro os artistas de essência, com suas artes, São tocantes, apaixonantes. Há sempre na vida aqueles que não entendem E fazem de tudo, mas sem nenhuma arte. Eu prefiro não fazer nada, não saber nada, não dominar nada, Para o dia que fisser algo, ser arte, Porque se não for arte, não vale nada, não é nada.