Fornalha
Eu ando perdido
Dentro do Abismo da Noite
Onde nunca o Sol nasce
Onde nunca inexiste açoite
E não sei Onde ando,
Para Onde vou,
Plasmado é meu pensamento,
Minha Alma que de mim
Se soltou...
Na Escuridão toda mão
é um guia
E me tocam como a ter,
pelo tato,
ânsia de me conhecer...
Sigo para minha direita,
Caio para mina esquerda,
Sou a única referência
do meu Destino
E caio e quebro a cara
E lavo esse Chão desconhecido
onde piso com meu Sangue...
Não estou aqui dentro à toa
toda alma é má
antes de tornar-se boa
E é no Sofrimento
conjugado com a Solidão
que se forma dentro do
peito esmo da gente
um Iluminado Coração
Que o tempo passe
E os anos castiguem meu corpo
Minha alma nunca vai
morrer e, se um dia
eu puder te olhar, a minha
história estará em cada
um dos meus olhos
que se te mostra-se-ão,
mas voce nunca vai entender,
nem deve...
E eu em silêncio partirei
a devassar novosantigos Segredos
que se libertam de dentro
de cada medo que a Verdade
faz desaparecer...
Amar é bom, melhor é se autoconhecer...
2012, goiania, seg semestre.