POEMA DO FIM DO MUNDO
Dedicaste teus tenros anos, ó poeta, a fabricar a orgiva do século:
A terra não vai suportar a verdade.
O mundo, pasmem! não acabou em dezembro.
Prendam os suicidas
Prendam os fanáticos
Prendam os artistas
Prendam os palhaços
O mundo, pasmem! não acabou em dezembro.