Como a noite descesse e eu me sentisse só, só e desesperado diante dos horizontes que se fechavam gritei alto, bem alto: ó doce e incorruptível Aurora! e vi logo só as estrelas é que me entenderiam.
Era preciso esperar que o próprio passado desaparecesse, ou então voltar à infância. Onde, entretanto, quem me dissesse ao coração trêmulo: - É por aqui!
Onde, entretanto, quem me dissesse ao espírito cego: - Renasceste: liberta-te!
Se eu estava só, só e desesperado, por que gritar tão alto? Por que não dizer baixinho, como quem reza: - Ó doce e incorruptível Aurora...