Paisagens
O traço sua suave e leve
Nem pra mais... Tampouco menos
Um equilíbrio natural!
Tuas retas?
São curvilíneas que voam além da prancheta!
Ás vezes se tornam jardins nas nuvens
Quase sempre no céu
Eta moldura centenária!
O teu risco?
Que gozo!
Que riso!
É manjar pra todos os deuses...
Que nós pobres-mortais deliciamos
Eta solista que modifica as formas!
Dividindo-as pro todo!
Que nos quatro cantos do mundo
Exibe teus poemas no ar...
Pra que nós respiremos todos!
Eta az de pena e bico fino!
Que rabiscou em qualquer plano
Que no mais alto
Quiçá distante...
Deitou-se todo pro descanso
Que docemente contorceu o solo
Traçando nele um sinuoso poema!