SE NÃO PODES ME AMAR

Sempre dei quantos passos os meus pés enxergam,

meu olhar jamais anda para lá do alcance,

quero a chance que os braços podem conceber

sob a mente que abraça limites palpáveis...

Sei viver minha cota; meu tempo; meu naco;

apostar no meu taco, na bola e a caçapa

disponíveis na mesa, no espaço do jogo,

pois o fogo em minh´alma obedece ao incêndio...

Se não podes me amar, tua pele me serve;

se não ferves por mim, quero a tua mornura;

se não vens te possuo no vão da esperança...

O que peço ao destino é que nunca te roube

do meu sonho e da vida que o sonho permite;

meu limite não sabe ser além de ti...

Demétrio Sena
Enviado por Demétrio Sena em 19/12/2012
Código do texto: T4043131
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