QUANDO MORRE UM POETA (Para Décio Pignatari (*1927 /+02/12/2912)
Quando morre um poeta
O olimpo entra em festa
As musas vestem roupas domingueiras
Para melhor recebê-lo, em meio a brincadeiras.
Quando morre um poeta
Sobe uma estrela candente
E não é que a lógica se inverta
É apenas um verso ardente
O último que ele compôs
O seu suspiro derradeiro
A nos dizer que no depois
O além é muito mais poesia
E que a vida é fato passageiro
Um transitório aprendizado da alegria.
- por José Luiz de Sousa Santos, o JL Semeador, em 02/12/2012, para Décio Pignatari, poeta e homem de todas as letras, que hoje nos deixou)