SINAL DE ALERTA À INFÂNCIA – 2
A vida é tão pequena
Qual cena
De breve facho de luz.
Abre então essa garganta,
E canta,
Que tua estrela inda reluz.
Que ela te seja somente,
Ardente,
Envolta em riso e luar.
Livre estejam os teus olhos
Dos escolhos
Onde deita o meu penar.
Abraça, amigo, a alegria,
Que um dia,
Vestida de bandolim,
Desfilou pela avenida
Da vida,
Sem que sorrisse pra mim.
A vida te é bela, é manhã
E irmã
A quem tanto queres bem.
Ama, portanto, ó criança,
A dança
Que a doce vida contém.
Quem sabe talvez mais tarde
Te aguarde
Triste sina ao pé da cruz.
Abre então essa garganta
E canta,
Que tua estrela inda reluz.
Constrói, grande arquiteto,
Com afeto,
O teu mundo de ilusão.
Pousa todo um universo,
Imerso
Na palma da tua mão.
Glória, glória, em teus sonhos,
Medonhos,
Somente devem conter.
De Deus a rei, a herói sisudo,
De tudo
Em teus sonhos deves ser.
Deita o olhar para o adiante,
Avante!
Bradem teus olhos azuis.
Abre então essa garganta
E canta,
Que tua estrela inda reluz.
Oh! Criança, tão alta quimera,
Quem dera
A ti, em sonhos, conquistar:
A de ver-te caído em fama,
Na cama,
Sem que possas despertar!
A vida é tão pequena
Qual cena
De breve facho de luz.
Abre então essa garganta,
E canta,
Que tua estrela inda reluz.
Que ela te seja somente,
Ardente,
Envolta em riso e luar.
Livre estejam os teus olhos
Dos escolhos
Onde deita o meu penar.
Abraça, amigo, a alegria,
Que um dia,
Vestida de bandolim,
Desfilou pela avenida
Da vida,
Sem que sorrisse pra mim.
A vida te é bela, é manhã
E irmã
A quem tanto queres bem.
Ama, portanto, ó criança,
A dança
Que a doce vida contém.
Quem sabe talvez mais tarde
Te aguarde
Triste sina ao pé da cruz.
Abre então essa garganta
E canta,
Que tua estrela inda reluz.
Constrói, grande arquiteto,
Com afeto,
O teu mundo de ilusão.
Pousa todo um universo,
Imerso
Na palma da tua mão.
Glória, glória, em teus sonhos,
Medonhos,
Somente devem conter.
De Deus a rei, a herói sisudo,
De tudo
Em teus sonhos deves ser.
Deita o olhar para o adiante,
Avante!
Bradem teus olhos azuis.
Abre então essa garganta
E canta,
Que tua estrela inda reluz.
Oh! Criança, tão alta quimera,
Quem dera
A ti, em sonhos, conquistar:
A de ver-te caído em fama,
Na cama,
Sem que possas despertar!