O LADO AVESSO DO VERSO
Às vezes fico horas à toa,
De lápis e papel na mão,
Enquanto o pensamento voa
Ao longe rio da inspiração.
Melhor fora que em tal momento
Não houvesse rio sobre o chão.
Que me não escorresse da mão
Este barro amargo e cinzento
O qual me mata e me angustia.
Quem quer que o chame poesia,
Que eu a ele chamo sofrimento.
- Sofrimento que não se via.
Às vezes fico horas à toa,
De lápis e papel na mão,
Enquanto o pensamento voa
Ao longe rio da inspiração.
Melhor fora que em tal momento
Não houvesse rio sobre o chão.
Que me não escorresse da mão
Este barro amargo e cinzento
O qual me mata e me angustia.
Quem quer que o chame poesia,
Que eu a ele chamo sofrimento.
- Sofrimento que não se via.