Infinitos Caminhos


Não espere muito de um poema!

 
Sou momento apenas,
Tempo, temporada,
Choro e riso,
Indeterminada,
Fio de meada
E entremeios...
 
Corro em veios,
 
Às vezes desalentada,
Depois, mais animada,
Deságuo num mar qualquer
que me esperar.

 
E num ímpeto submerjo lá do fundo.

Porém não se arrisque a adivinhar meu mundo!
Nem pense saber meu intuito
Fortuitos versos os meus!
Vozes que me escapam
Enquanto percorro infinitos caminhos....



Para ouvir este poema recitado por Ariadne, clique no link abaixo:


http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/50378
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 20/08/2012
Reeditado em 19/11/2013
Código do texto: T3840303
Classificação de conteúdo: seguro
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