ROTINEIRAS LINGUAGENS

O meu limite é o silêncio

Nele, fecundo-me

Feito o ébrio

Que, na calçada, dorme.

Os ruídos aviltam

A alma e a mente

Enquanto tombreteam

Rompendo a paz aparente.

No jamais escrito

Surgem imagens

Num ímpeto,

Arrombando os portais

Das rotineiras linguagens

Revestidas de sentido estreito.

- por JL Semeador, em 13/08/2012, na Lapa, rompendo a rotina da segunda-feira –