Fim da vida
Que veredas são essas,
aonde cortam-se as árvores num abalo brusco,
aonde a chuva nega-se a matar minha sede
e o sol desistiu de enxugar meu pranto?
Que veredas são essas,
aonde o ar esfria e esquenta e gela e morre,
aonde meu rosto desfaz-se em estrume
e a crueldade apossa-se de mim contra mim?
Que veredas são essas,
aonde a Terra vai e esvai-se em tristeza,
aonde a flora despida aninha-se de medo
nos braços da fauna estribada no horror?
Que veredas são essas?
Há caminhos de fim nessas eras e matas!
Que desastres são esses?
Há maldade sem grito e agonia no ar!
Se me nego eu e te negas tu a obrar,
o extermínio vem e cala-nos... em silêncio...
Dedico este poema às dores caladas do meio ambiente...
Cabo Frio, 7 de junho de 2009 – 23h29
Que veredas são essas,
aonde cortam-se as árvores num abalo brusco,
aonde a chuva nega-se a matar minha sede
e o sol desistiu de enxugar meu pranto?
Que veredas são essas,
aonde o ar esfria e esquenta e gela e morre,
aonde meu rosto desfaz-se em estrume
e a crueldade apossa-se de mim contra mim?
Que veredas são essas,
aonde a Terra vai e esvai-se em tristeza,
aonde a flora despida aninha-se de medo
nos braços da fauna estribada no horror?
Que veredas são essas?
Há caminhos de fim nessas eras e matas!
Que desastres são esses?
Há maldade sem grito e agonia no ar!
Se me nego eu e te negas tu a obrar,
o extermínio vem e cala-nos... em silêncio...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz.
Dedico este poema às dores caladas do meio ambiente...
Cabo Frio, 7 de junho de 2009 – 23h29