VIDA E MORTE
A minha garganta
É seca, é muda,
É triste, é surda...
- Ela já não canta!
O meu olhar, pra quê,
Se é turvo, é seco?
Nada tem o beco...
- Ele já não o vê!
A minha ilusão,
Em plena aurora,
Fugiu, foi-se embora...
- Ela foi ao chão!
O meu áureo pomar,
Sua cor... sua vida
De tão combatida
Perdeu-se no ar.
A minha alegria
Caiu-me do rosto,
E hoje o desgosto
Fez-me moradia.
E a minha mente
Já não mais pensa,
Caiu na descrença...
- É pedra, não sente!
O meu doce amor
Breve se desfez,
Pondo-me de vez
Pregado em dor.
E a minha vida?
Que triste sou eu!
Além de perdida,
Minha vida... morreu!
A minha garganta
É seca, é muda,
É triste, é surda...
- Ela já não canta!
O meu olhar, pra quê,
Se é turvo, é seco?
Nada tem o beco...
- Ele já não o vê!
A minha ilusão,
Em plena aurora,
Fugiu, foi-se embora...
- Ela foi ao chão!
O meu áureo pomar,
Sua cor... sua vida
De tão combatida
Perdeu-se no ar.
A minha alegria
Caiu-me do rosto,
E hoje o desgosto
Fez-me moradia.
E a minha mente
Já não mais pensa,
Caiu na descrença...
- É pedra, não sente!
O meu doce amor
Breve se desfez,
Pondo-me de vez
Pregado em dor.
E a minha vida?
Que triste sou eu!
Além de perdida,
Minha vida... morreu!