MINHA VIDA DE CRIANÇA
"Os poetas falam consigo próprios em voz alta. E só por acaso é que os ouve o mundo." (G. B. SHAW)
Tudo
aos poucos indo se vai,
como folha morta,
de perguntar, não cansai...
quem ao nada pouco importa,
porém, acreditai,
um pouquinho me conforta,
o que não se esvai:
Tenho uma sublime e terna
confiança,
reluzente esperança,
tão infinita quanto eterna,
sempre resplandecente,
facho incandescente,
me traz luz a lembrança:
minha vida de criança,
minha mãe e meu pai,
do coração não sai.