" FULGOR DAS ÁGUAS "
Na manhã da água
os corpos nús
permanecem jovens.
Não há ruído
que impeça
o fulgor das águas;
sob o céu
uma descarnada estrela
estremece
e se faz lume.
Com a face lívida
e uma recordação
de quase nada,
faz-se sorriso
em torno dos olhos
esbugalhados
para ver estrelas
luzentes.