Atalhos
(Para o Nilsão, a Clerida o Brunão e a Andrezza!)
Atalhos feitos nas matas que levam às cachoeiras.
Ah! Como são bem vindos!
Porém os mesmos atalhos que há tempos venho seguindo
mirando as águas selvagens com o olfato do espírito,
são os mesmos atalhos que brincam com meus instintos.
Quando a noite cai e é preciso voltar,
seja por querência ou por destino.
Os atalhos se misturam na escuridão:
Caminhos em desalinho que me gritam ansiosos!
Este atalho me leva ao vale.
Outro ao precipício.
Aquele à mata virgem.
Algum me leva ao abrigo.
Mas meu destino é cachoeira!
E o sol nasce!
Atalhos são escolhas:
Caminho certo é o que eu sigo!