ILUSÃO (I)
Pensei que havia voltado,
Ontem mesmo eu te falei.
Mas eu estava enganado.
Mais uma vez me enganei!
Pensei que havia voltado,
Em tuas palavras confiei.
Porém, estava enganado.
Com meus sonhos morrerei.
Não adianta insistir,
Com quem não quer meu amor.
Eu prefiro até partir,
Do que ter tua companhia
[Apenas como um favor.
Eu sei que meu destino,
É ser poeta sem maldades.
Acreditar em palavras,
Muitas vezes de falsidades.
Sei que a minha sina,
É não ver defeito em ninguém.
Por isso mesmo sempre sofro,
Por falsidades de “alguém”.
Enfim, entrego para Deus,
Todos que o mau me desejam.
Que vivem enganando ao próximo,
E mesmo assim o amor almejam.
Porém, quem sou eu para te julgar.
Por teu amor me negar.
Continuarei te amando,
Mesmo que este amor,
[Até venha me matar!
31/3/2012
“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”
(POPE - 1688 - 1744) - Epistola II -