Notícias de amor e ódio
Onde o amor já não sabe se voa ou vibra
Mas percebe que não se eterniza
Mesmo quando teima.
Onde o amor já é quase seu próprio enigma
E merece o chão e a brisa
Tendo fúria lenta.
Onde o amor é só desgaste e sílaba
Não fenece nem risca
O futuro de ser lenda.
(INTERVALO DE TRANQUILIDADE)
Onde o ódio se esquece e dorme
Durante o instante mórbido
No qual sonhava o equilíbrio.
Onde o ódio cresce disforme
Radiante perante o óbvio
E come o delírio.
Onde o ódio é prece que some
Distante do que antes foi lógico
E hoje está próximo ao destino.
31/05/12