Borboletas reféns de mim
Asas coloridas e tão belas
Adornavam a mata onde nasci
Eu passarinho entre elas
Ao invés de cuidar as persegui
Que lindas eram elas
Deixavam-me fascinada
Faceiras e tão belas
Reféns de minha fisgada
Amarrava-as com uma linha
E as deixava voar
Que alegria era a minha
Em poder nelas tocar
Deus como me arrependo
Hoje dói o meu coração
Em tempos áreos eu não entendia
Sua imensurável dor e aflição
Borboletas sobreviventes
Hoje eu peço perdão
Aquela menina inocente
Só tinha admiração
Kainha Brito