Borboletas reféns de mim


Asas coloridas e tão belas
Adornavam a mata onde nasci
Eu passarinho entre elas
Ao invés de cuidar as persegui

Que lindas eram elas
Deixavam-me fascinada
Faceiras e tão belas
Reféns de minha fisgada

Amarrava-as com uma linha
E as deixava voar
Que alegria era a minha
Em poder nelas tocar

Deus como me arrependo
Hoje dói o meu coração
Em tempos áreos eu não entendia
Sua imensurável dor e aflição

Borboletas sobreviventes
Hoje eu peço perdão
Aquela menina inocente
Só tinha admiração

     Kainha Brito
Kainha Brito
Enviado por Kainha Brito em 21/05/2012
Reeditado em 31/03/2016
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