****Esperanças Incertas*******

Revela em mim um filme esmaecido

De um delírio que sequer me lembro.

O amor que há muito considero perdido

De uma aventura que não pretendo.

Cenas desconexas são projetadas

no meu imenso vazio despreparado.

Fantasias não alimentam a nada,

senão um desejo desconfigurado.

O sentimento receia o seu próprio cume,

Tem presente uma dor outrora sofrida.

Clama ao autor que permanece impune

Da sentença que não pode ser proferida.

Há que se esperar um pouco mais,

por um amor assim tão necessário.

Desafia-me! O quanto for capaz,

Sem tornar meu coração teu relicário.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 14/05/2012
Reeditado em 14/05/2012
Código do texto: T3668306
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