DESPEDIDA “ I “

Não quero falsos amigos,

Nem quero nenhum parente,

Nem o amor que me iludiu,

Não quero hoje comigo.

Solitário como vivi,

Desta vida eu vou partir,

Muita tristeza senti,

Deixe – me sozinho ir.

Não entendi este mundo,

De falsidades maiores.

Em apenas poucos segundos,

Te trazem dores piores.

Não entendi falsidades,

Que me fizeram sofrer.

Quando fingiam verdades,

Queriam o meu padecer.

Por isso hoje eu vou só,

Deixem os corvos me levarem.

Não quero que nesta hora,

Vejam meus olhos chorarem.

Eu vivi só nesta vida,

Por ser sincero demais,

Por isso em minha partida,

Não quero que ouçam meus ais.

5/5/2012

“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”

(POPE - 1688 - 1744)" - Epistola II