SÚPLICA ( I )

Senhor, Pai de bondade,

Olhe para mim, eu imploro,

O inimigo sem piedade,

Hoje desejou minha piora.

Ele tenta todos os dias,

Que eu me sinta derrotado,

Mas insisto em afirmar,

Confio em meu Deus amado.

As minhas dores pioram,

Os meus “amigos” partiram.

Eu estou só nesta hora.

Pai Celeste venha depressa,

Não sei até quando resisto.

Já me tiraram quase tudo,

Sem tua força eu desisto.

Meu Deus de grande poder,

Venha Senhor me livrar

Os inimigo me cercam,

Querendo me derrotar.

Por Cristo estou resistindo,

Pelas promessas do Mestre,

Eu vou insistir reagindo.

Pai, não me deixe sozinho

Nesta hora de sofrimento.

Venha me dar seu carinho,

Tirai-me deste tormento.

Até quem eu estendi a mão,

Quando de mim precisou,

Fez questão de ser a primeira,

E com seus pés me pisou.

Como se eu fosse o pior,

O mais vil dos criminosos,

Me fez sentir todo mal,

Me fez sofrer toda dor

30/4/2012

“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”

(POPE - 1688 - 1744)" - Epistola II