Culto ao Oculto
Creio na ciência, que brinca de
Cabra-cega.
Apalpa aqui e ali, o que há para desvendar.
Ah! Se também fosse poeta.
Iria ver muito mais, como nascem as estrelas
O que cada uma faz.
Seria capaz de viajar.
Entrar naquele lugar onde a alma de tudo
Que há vai ali se iluminar.
Creio na persistência da ciência, que não
Desiste de procurar uma energia que cria,
Restaura, deixa tudo a brilhar.
Creio na paciência da ciência. Enquanto espera,
apalpa um pouco mais. Não duvida, tem certeza
de que essa energia será palpável um dia.
Minha alma de poeta dá isso como coisa certa.
Mas também deixa um alerta: não adianta querer
encostar lá, é do céu, não é de cá.
O que a ciência vai fazer, é ver, estudar, entender
O que tanta luz quer dizer.
Olhar com olhos de ver.
Espalhar a novidade, sem querer se apoderar,
Apenas contar a verdade.
Render-se à realidade.
Lita Moniz
Creio na ciência, que brinca de
Cabra-cega.
Apalpa aqui e ali, o que há para desvendar.
Ah! Se também fosse poeta.
Iria ver muito mais, como nascem as estrelas
O que cada uma faz.
Seria capaz de viajar.
Entrar naquele lugar onde a alma de tudo
Que há vai ali se iluminar.
Creio na persistência da ciência, que não
Desiste de procurar uma energia que cria,
Restaura, deixa tudo a brilhar.
Creio na paciência da ciência. Enquanto espera,
apalpa um pouco mais. Não duvida, tem certeza
de que essa energia será palpável um dia.
Minha alma de poeta dá isso como coisa certa.
Mas também deixa um alerta: não adianta querer
encostar lá, é do céu, não é de cá.
O que a ciência vai fazer, é ver, estudar, entender
O que tanta luz quer dizer.
Olhar com olhos de ver.
Espalhar a novidade, sem querer se apoderar,
Apenas contar a verdade.
Render-se à realidade.
Lita Moniz