AOS MAUS

E a noite me surpreende,

De mansinho vem chegando.

Eu ainda sinto o sopro,

De vida que Deus me deu.

Por isto eu rendo graças,

Ao Eterno Criador,

Que me trouxe para a Terra,

E me sustenta com amor.

Fico imaginando a magnitude,

Do infinito universo,

E na pequinês do homem,

Que se imagina maior.

Despreza os ensinamentos,

Que Jesus aqui deixou,

Humilha sempre ao próximo

E até renega as virtudes,

Que o homem simples tem.

Penso nas maldades humanas,

Que querem tirar-nos a paz,

Me apiedo dos homens maus,

Que assim se satisfazem...

Meus olhos então vertem lágrimas,

De sofrer pelo o oprimido,

Meu coração se entristece,

Minha alma quase se apaga,

Em ver tanta mesquinhez,

De quem tanto se satisfaz

Em pisar e oprimir,

O homem humilde e sofredor...