MORTE
Meus olhos temem a morte.
É verdade, tenho medo.
Às vezes a espero,
Até longas datas.
Madrugadas sozinhas.
Cama Vazia.
Copo ainda cheio.
Corpo frio.
Vejo ela diferente.
Não como um anjo negro,
E sim como um pássaro sem asas.
Sem Liberdade.
Espero por que sei que a verei.
Morte aos mortais.
Fuga secreta,
Absorvendo meu silêncio.
Rio sem barragens.
Estrada sem margens.
Nunca o término.
Somente o FIM.
Apenas a morte.