Um único destino
A vida
Dá-se em frações impróprias,
Todo dia,
Toda hora.
Ironia maior,
Renúncia após renúncia,
Espelho quebrado,
Que, de longes em longes,
Espia-nos,
Mas, logo vai embora.
O doce olhar de outrora,
Hoje é poente,
Expressão comovida,
No coração reencontrada,
Do agora.
Nada mais!
Chama adormecida.
Um barco,
Com um âncora no fundo,
Sem rumo,
Insiste,
Navega sobre o mundo.
Nele jaz aquele coração,
Teimoso,
Em pedaços,
Fracionado,
Sem nunca fazer um todo.
Barco de velas rotas,
Ao vento,
Deixa-se ficar,
Sem destino,
Nem porto.
Pelas frestas,
Veem-se os braços de Paz
A acenar
Com infinita ternura.
É Deus!
A vida
Dá-se em frações impróprias,
Todo dia,
Toda hora.
Ironia maior,
Renúncia após renúncia,
Espelho quebrado,
Que, de longes em longes,
Espia-nos,
Mas, logo vai embora.
O doce olhar de outrora,
Hoje é poente,
Expressão comovida,
No coração reencontrada,
Do agora.
Nada mais!
Chama adormecida.
Um barco,
Com um âncora no fundo,
Sem rumo,
Insiste,
Navega sobre o mundo.
Nele jaz aquele coração,
Teimoso,
Em pedaços,
Fracionado,
Sem nunca fazer um todo.
Barco de velas rotas,
Ao vento,
Deixa-se ficar,
Sem destino,
Nem porto.
Pelas frestas,
Veem-se os braços de Paz
A acenar
Com infinita ternura.
É Deus!