TOLERÂNCIA

Deixa eu te olhar,

Te olhar diferente,

Te despir dos meus conceitos,

Não te afogar em minhas opiniões.

Deixa eu te aceitar,

Te olhar de novo,

Te reconhecer como um outro

diferente de mim.

Me de só um minuto,

dos muitos de minha arrogância.

Não leve em consideração,

essa minha intolerância.

Agora estou perto de ti

e meu preconceito não está aqui.

Meu silêncio não é permissividade,

meu silêncio agora é afetividade.

Não há comparações descabidas.

Não há espaço para hipocrisia.

Estou pronta para me educar

e ser tolerante.

Pronta como nunca estive antes.

Deixa eu te olhar,

Deixa eu te olhar de novo

e te reconhecer como outro,

em meio a toda gente.

Nem melhor nem pior

só diferente.

FLÁVIA PINHEIRO
Enviado por FLÁVIA PINHEIRO em 05/04/2012
Código do texto: T3595909
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.