JAMAIS ME CULPE...
Não, jamais me culpe pelo amor que tens por mim.
E não me culpe pelo amor que demonstro ter por ti.
Apenas sou teu anjo que um dia cheguei para te orientar...
Em teus momentos de indecisões,
Sempre estarei te orientando
E mostrando o melhor caminho
Que deves seguir...
O meu amor é santo, puramente espiritual.
Jamais confunde o meu amor que vim te dar,
Com a paixão que os seres comuns dizem amar...
Jamais me culpe por desejar-te
Tudo de bom que esta vida tem a oferecer...
Eu sou o teu anjo “oculto”
Que sempre estarei protegendo-te das maldades
Dos maus que vivem desejando tua derrota.
Jamais me culpes, querida, se eu não souber
E até mesmo se soubesse, e desejasse, eu não poderia
Satisfazer os teus desejos que todo ser humano tem.
Minha missão
É apenas fazer com que sintas a alegria do amor de Deus.
E a paz de Cristo florescer em tua vida.
Jamais me culpe,
Se por acaso um dia eu partir
Sem pelo menos poder dizer-te adeus
Saiba que isto só acontecerá
Quando eu tiver certeza de que
Conquistaste a verdadeira felicidade.
Jamais me culpe, amor, por despertar,
Sem minha culpa, em ti tudo quanto
Não tenho o direito de te proporcionar ( ...)
Eu vim apenas para te guiar nas noites
Negras e frias que a vida tem...
Jamais me culpe
Por sempre te lembrares de mim
Naquelas horas em sentires só,
E que bem sabes que estou ao teu lado,
Sem mesmo poder o meu sorriso admirar...
Sinta minha presença no orvalho que cai...
No silêncio da noite quando deitares em tua cama...
Na brisa suave que o rosto acaricia
Eu estarei ali, ao teu lado, velando para teu sono
Ter bastante paz e tranqüilidade...
Durante o dia, na luta em teu trabalho,
Jamais procures alguém para te aconselhar,
Apenas sinta minha presença,
E te direi baixinho em teu coração a melhor saída
Para aquele momento ...
Jamais me culpes, querida,
Por esta minha confissão, mas, em verdade,
Tenho que confessar: Eu também te amo, porém,
Não posso, eu tenho
De cumprir minha missão
Que o Pai me deu.
De apenas amá-la com amor divino,
O puro amor de amigos,
E que jamais devemos confundir!
9/7/2007
“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”
(POPE - 1688 - 1744) - Epistola II -