CHEGADA

CHEGADA

Desfaço a mala que eu carregava

Onde coloco as bugigangas?

Velhos ciúmes, desejos vários

saudades mornas, antigos cantos

Em que gavetas, onde os armários?

Não há cabides, nem há espelhos!

Pra que lugar levou-me a passagem?

A qual destino levou-me o passeio?

Embora tudo me pareça estranho

Não há sentido neste meu receio

Cheguei, enfim, ao fim da caminhada

Livre e leve, louvo a chegada

Valeu a pena toda jornada!

É nova, a vida!

É outro, o enredo!

dacosta
Enviado por dacosta em 29/03/2012
Reeditado em 02/04/2012
Código do texto: T3583738
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