DELÍRIOS

Às vezes penso que eu já morri.

Em outras vezes, sonho que estou vivendo.

Muitas vezes sinto que nem existi.

Vejo-me em sonho, às vezes morrendo!

Em meus delírios, vou além do além...

Onde jamais me atrevi sonhar.

Choro confuso por não encontrar ninguém,

Para em meu pranto vir me consolar!

Tento voltar, enfim, das ilusões,

Que em minha mente um dia criei.

Tento ocultar todas as frustrações,

Entre os delírios e meus devaneios!

Cabisbaixo, com minha alma chorando,

Desiludido sem saber voltar.

Te encontro, e diz, que está me esperando,

Para em teus abraços poder me consolar!

“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”

(POPE - 1688 - 1744)" - Epistola II -