" O S JARDINS DOS JARDINEIROS MORTOS "
O céu mostrava-se lúdico
com os carneirinhos da infância.
Na contramão, os deuses apontavam
com as mãos cheias de cicatrizes
o que restou da inocência nos corações.
As rosas saídas dos tinteiros vieram lembrar
que os jardins dos jardineiros mortos
não existem mais.
O amarelo das naturezas mortas
lembram as dores de cada dia.
Só as luzes nas paletas continuam intocadas.