Inquisição
Que mundo pertenço?
Que vida procuro?
Outro dia, outra procura…
Não há vida, no meu viver…
Mas hoje vou falar mais do que meu sofrimento.
Eu terra de REI, não serei PLEBEU.
Na totalitarismo do seu reinado, o Despota sou eu.
Aprendi a jogar seu jogo.
Nobre é quem sorri.
Mentindo a verdade que queres escutar.
O vinho veste minha face.
Minha pele espera ainda a renovação
não há nada, que possa me levar a refazer o que foi perdido.
O feudo que vivo, me cobra impostos,
Que eu não posso pagar.
Só resta a Deus confessar meus pecados.
Sem saber quais são eles…
Eh!!! Talvez eu viva na Idade Média.
E meus sentimentos são renascentistas…
Talvez seja queimado numa fogueira,
Por amar de mais alguém que não me queira….