Fala-me da Nova Era
Era ou não era?
Algum dia aconteceu de estarmos mais
perto do céu?
-Acho que não irmão.
A terra é lugar de expiação.
Mil fontes, Céu lindo de pasmar.
E este mar!...
E aquele rio a correr tão devagar.
Como a se preparar para se espalhar.
Se acomodando, querendo ficar.
E aquela serra tão imponente.
Parece dizer: segue contente.
Irmão, este Planeta é um paraíso
Onde deveis ficar até transmutar todo o
Mal que se veio em vós alojar.
Agradecei ao Criador.
Cercou-vos de paz e amor.
O que vos faz sofrer é o vosso jeito de ser.
Cuidai das mãos, foram criadas para dar
de comer ao irmão.
E os pés para chegar até onde falta pão.
Passou da hora de saber conter a língua.
Mantê-la dentro da caixa mais linda.
Deixai os lábios falar, eles sabem sorrir.
O sorriso é a porta do coração.
Não têm por hábito ferir o irmão.
Só ele sabe chegar onde os outros estão.
A língua não. Vigiai e orai
Ela solta-se, desata a falar o que era preciso
Calar.
Sede senhores da vossa língua.
Ela expõe a vossa loucura, depois esconde-se
na caixa de onde nunca devia sair e fica lá a rir.
É um órgão santo e pecador.
Não serve a um só senhor.
É a porta do prazer e da dor.
O pensamento nasce, cresce, mas só deve sair
depois de peneirado. Antes disso não pode se
espalhar, é pior que pedrada, vem para machucar.
A Nova Era é mais que religião.
É perceber que não se pode viver a ferir o irmão.
Nem passar a vida a dar cabo do coração.
É praticar o bem por saber que é a melhor opção.
Para ele e para o irmão.
É disciplinar a língua, os ouvidos, todos os sentidos.
Direcionar todo o saber para o bem-estar de quem
Veio aqui tentar se livrar de uma sensação ruim.
De um triste fim.
Lita Moniz
Era ou não era?
Algum dia aconteceu de estarmos mais
perto do céu?
-Acho que não irmão.
A terra é lugar de expiação.
Mil fontes, Céu lindo de pasmar.
E este mar!...
E aquele rio a correr tão devagar.
Como a se preparar para se espalhar.
Se acomodando, querendo ficar.
E aquela serra tão imponente.
Parece dizer: segue contente.
Irmão, este Planeta é um paraíso
Onde deveis ficar até transmutar todo o
Mal que se veio em vós alojar.
Agradecei ao Criador.
Cercou-vos de paz e amor.
O que vos faz sofrer é o vosso jeito de ser.
Cuidai das mãos, foram criadas para dar
de comer ao irmão.
E os pés para chegar até onde falta pão.
Passou da hora de saber conter a língua.
Mantê-la dentro da caixa mais linda.
Deixai os lábios falar, eles sabem sorrir.
O sorriso é a porta do coração.
Não têm por hábito ferir o irmão.
Só ele sabe chegar onde os outros estão.
A língua não. Vigiai e orai
Ela solta-se, desata a falar o que era preciso
Calar.
Sede senhores da vossa língua.
Ela expõe a vossa loucura, depois esconde-se
na caixa de onde nunca devia sair e fica lá a rir.
É um órgão santo e pecador.
Não serve a um só senhor.
É a porta do prazer e da dor.
O pensamento nasce, cresce, mas só deve sair
depois de peneirado. Antes disso não pode se
espalhar, é pior que pedrada, vem para machucar.
A Nova Era é mais que religião.
É perceber que não se pode viver a ferir o irmão.
Nem passar a vida a dar cabo do coração.
É praticar o bem por saber que é a melhor opção.
Para ele e para o irmão.
É disciplinar a língua, os ouvidos, todos os sentidos.
Direcionar todo o saber para o bem-estar de quem
Veio aqui tentar se livrar de uma sensação ruim.
De um triste fim.
Lita Moniz