Me encheu a fortuna

Me encheu a fortuna nos primos dias

De indesejadas e duras privações

Que cedo me tolheram as alegrias

E inundou-me com grandes indagações

A matéria de meu ser foi trocada

Por silêncios e excruciantes adaptações

E as convivências sociais alteradas

Por eternidades tecidas por solidões

Se tudo isso foi um teste, eu passei

Pois aqui está a mão a rabiscar

Versos que mesmo sem arte os criei

Que todavia vão por ai ficar

Para comprovar que eu lutei

Mesmo sem saber que ia ganhar

14/07/2007

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 04/03/2012
Reeditado em 05/03/2012
Código do texto: T3535233
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