Pela medade
Eu sinto saudades do que não tive
Me faz falta o que não esteve presente
Do que vivi, quero sentir-me livre
E de onde vivo queria está ausente
Minha vida, não a vivo completamente
Em meu ser está tolhida a vontade
De doar-me como me aclara a mente...
Eu me sinto sempre pela metade...
Assim não vou, mas também não fico
Nem sou preso, nem tenho liberdade...
Eu vivo em cada mundo magnífico
De anseios, utópicas realidades...
Estou sempre em guerra, e pacifico
Jovem, mas já cheio de senilidades...
14/07/2007