O SABER É A VÉSPERA DA IGNORÂNCIA ou DA INEXISTÊNCIA DA VERDADE ABSOLUTA

Não me oponho a nenhum ponto de vista.

Haverá sempre um critério coerente de análise,

Que nos possibilite buscar uma outra ótica,

Diante do antagonismo contido num impasse.

Na vida comum, certo não é sinônimo de absoluto.

O que, agora, constitui o conhecimento verdadeiro

Será, amanhã, livro relegado à estante do esquecimento

Provocando risos por seus fundamentos primários.

O homem primitivo imaginava a Terra plana,

Depois, imaginou-a redonda, mas estática.

Até que a soubesse infinitamente banal e pequena,

Mero apêndice do sol, por sua vez, estrela anã,

Milhares de eras foram desperdiçadas,

Como quem fecha a janela para deter a manhã.

- por JL Semeador, iniciado há um mês e concluído na madrugada da lapa, em 09/01/2012 –

jlsantos
Enviado por jlsantos em 16/01/2012
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