ARREPENDIMENTO
Vivo na condição de alienado
Sem adequado acordo e extensão
O que cabe à vida não é comum
Prossigo no curso da história insueto
Destituído de teologias mutáveis
Induzido de artifícios personalizados
Sem talhe de homem total e cidadão.
Não careces de muitos termos
Nem de poucas que a profere
O olhar demonstra contrição
Este é o motivo e a razão.
A engrenagem social segue o caminho
Movida por si sem ansiedade com ninguém
O servilismo cego e estreito é uma ordem
Ordenando e induzindo à oposição eficaz
O retrato das situações configura o tempo
E ocupa espaço em meu coração precário
Apartando o poder de refazer minha história.
Não careces de muitos termos
Nem de poucas que a profere
O olhar demonstra compunção
Este é o motivo e a razão.
O vocábulo que aqui descrevo
O falante gera um cruel adágio
Sem explicar feitos das ciências
Na busca de uma contínua porta
Em cérebros nus de preconceitos
Revestidos de um fato sintético
Sem prever a vontade do sujeito.
Não careces de muitos termos
Nem de poucas que a profere
O olhar demonstra pesar
Este é o motivo e a razão.
No silêncio do meu olhar intenso
São ditas palavras incompletas
A aversão do espelho turvo
Guarda muitos arcanos imersos
Que poupados em profundezas
Podem revelar todos os medos
Segredos inconfessáveis,
Um arrependimento.
Não careces de muitos versos
Nem de poucas que a profere
O olhar prova arrependimento
Este é o motivo e a razão.
Vivo na condição de alienado
Sem adequado acordo e extensão
O que cabe à vida não é comum
Prossigo no curso da história insueto
Destituído de teologias mutáveis
Induzido de artifícios personalizados
Sem talhe de homem total e cidadão.
Não careces de muitos termos
Nem de poucas que a profere
O olhar demonstra contrição
Este é o motivo e a razão.
A engrenagem social segue o caminho
Movida por si sem ansiedade com ninguém
O servilismo cego e estreito é uma ordem
Ordenando e induzindo à oposição eficaz
O retrato das situações configura o tempo
E ocupa espaço em meu coração precário
Apartando o poder de refazer minha história.
Não careces de muitos termos
Nem de poucas que a profere
O olhar demonstra compunção
Este é o motivo e a razão.
O vocábulo que aqui descrevo
O falante gera um cruel adágio
Sem explicar feitos das ciências
Na busca de uma contínua porta
Em cérebros nus de preconceitos
Revestidos de um fato sintético
Sem prever a vontade do sujeito.
Não careces de muitos termos
Nem de poucas que a profere
O olhar demonstra pesar
Este é o motivo e a razão.
No silêncio do meu olhar intenso
São ditas palavras incompletas
A aversão do espelho turvo
Guarda muitos arcanos imersos
Que poupados em profundezas
Podem revelar todos os medos
Segredos inconfessáveis,
Um arrependimento.
Não careces de muitos versos
Nem de poucas que a profere
O olhar prova arrependimento
Este é o motivo e a razão.