880 _ Revelado

Fico sempre perdida neste recanto

Vejo as águas passarem

O ciúme desta liberdade me atiça

Quero ultrapassar o medo

Este sem senso

O de lembrar-se de pegar à mão

De sentar no chão

De tentar na curiosidade

Ser pelo menos mais uma vez eu mesma

Sem medo de escuro ou de solidão

Saber tocar a pele

Deixar crescer o belo

Fechar os olhos como mocinha

Ainda menina

Aceitar teus lábios como se beijasse á flor

Deitar em teu colo

Deixar deste solo

Ser uma orquestra em sinfonia

Na sintonia

de pertencer á vida

Tua vida.

Oh! insensatez.

KÁTIA PÉROLA
Enviado por KÁTIA PÉROLA em 08/01/2012
Reeditado em 23/01/2012
Código do texto: T3428355
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