Tarde de encontro de gestaleiros (Gestar II)
Eis que chegamos ao princípio do fim
Talvez inclinados ao fim do princípio...
Numa jornada de jorrar o particípio
Aos participantes de todos os confins
Equacionamos os adjetivos do saber
Verbalizamos as arestas do ensino
Na esperança de vertermos aos meninos
Aprendizagem tonificada de prazer
Eis que chegamos ao encontro derradeiro
Já um tanto matreiros e deveras saudosos
Ávidos por medir os acúmulos valiosos
Que se somaram ao proseado costumeiro
E com muitos princípios aqui embarcados
Principiamos o encontro desses estradeiros
Em alusão ao motivo que nos fez verdadeiros
“Atitudes benditas” em corações articulados
Eis que adentramos à tarde fagueira
E vimos pelos olhos embotados da mulher
Debruçada aos dissabores de um arteiro qualquer
Solidária em dores à dor da companheira
Incerto do amanhã continuar candeeiro
A sofreguidão do rapaz pesada nos ombros
Escalando ao cume de seus próprios escombros
Para iluminar nebulosas mentes de terceiros
Eis chegado, enfim, o primeiro ensinamento
Estampado na parede com vistosa brancura
Miraram em nossos olhos com extrema ternura
Para entoar a importância do bom planejamento
Na parede expuseram os dez “mandamentos”
Sua importância crivada em nossa essência
Estilizaram o ensino e não pouparam reticência
Em nosso âmago semearam um tênue sentimento
Tarde adentro a educação foi esmiuçada
Imersos em planos um plano aqui se propôs
Onde “um mais um é sempre mais que dois”
Que tal articular numa pedagógica jornada?
E assim se firmou um contrato entre parceiros
Permitir a inquietação “atritar” os corações
De mestres e discípulos sedentos por lições
Cumpriremos a missão que nos fizera Gestaleiros.
Carlos Roberto Felix Viana