Ser poeta

Ser poenta é o resta

Nesse mundo de solidão

E vagar pela contradição

Tem sinto uma festa

Para meu espírito de contramão...

O entendimento

Se dissolveu no oceano

E tem sido um engano

Para muita gente o amor

Ser poeta é surfar na onda da dor

No mar profundo

Frio e na escuridão

Ouvir dizer que tem um ser

Em isolamento

E que cada poema que nasce

É um seu pensamento...

Onde teus olhos nada viam

Eu risquei com minha mão

E mudei a paisagem do dia como

Se de um alfinete fizesse um balão

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 06/01/2007
Reeditado em 07/01/2007
Código do texto: T338797
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