CONTEMPLAÇÃO

Meus versos, de plena contemplação,

são como um desabrochar

de flores, em todas as suas colorações,

repletas de mil fragrâncias.

Ou como Jardins imensos, nos parapeitos

das janelas, dando graça

às casas, debruadas de dúcteis filigranas;

que se desenham nos

meus olhos, como asas de pássaros, alçando

voo, num incomensurável

céu, indo nos azuis dos azuis, até desmaiarem

nas águas, de um belo rio.

Na imensidão do mar, são como ondas

cavalo, dando-se às

praias, em toda a sua terna mansidão,

arrepanhando caminhos,

na areia. E são ainda, uma chuva caindo, no

plano frio, das vidraças,

que de lágrimas, são só uma intensa ilusão,

de alguém, a entristecer.

E na ampola, de meus dedos, tacteio o

rosto, de uma criança –

minha deferência, em alta comoção,

pela alegria, de sua inocência.

Jorge Humberto

06/12/11

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 06/12/2011
Código do texto: T3375290
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.