Vício velho
Pulmão velho sem vontade,
O fôlego trôpego denuncia teu sofrimento,
Enquanto acendo outro cigarro
E observo a fumaça dançando no ar.
O coração calado a qualquer hora pode gritar,
O câncer, pacientemente, espera,
Meus dentes amarelos sorriem o hábito
E o vício continua a jornada diária.
Maldito cérebro dominado,
Acorda de teu sonho de inconseqüência,
Meter fumaça inútil para dentro do corpo
È tão estúpido quanto comer areia.
06/01/2008