Vício velho

Pulmão velho sem vontade,

O fôlego trôpego denuncia teu sofrimento,

Enquanto acendo outro cigarro

E observo a fumaça dançando no ar.

O coração calado a qualquer hora pode gritar,

O câncer, pacientemente, espera,

Meus dentes amarelos sorriem o hábito

E o vício continua a jornada diária.

Maldito cérebro dominado,

Acorda de teu sonho de inconseqüência,

Meter fumaça inútil para dentro do corpo

È tão estúpido quanto comer areia.

06/01/2008

EDUARDO NEGS CASTRO
Enviado por EDUARDO NEGS CASTRO em 05/12/2011
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