Natal
Os sinos badalam um som diferente,
Pela mesma mão do ano findado.
Seu eco atual também é referente,
Às promessas ávidas do ano lembrado.
A cidade de luz, as mãos de presente,
Enchem-se as vidas muito mais de euforia,
Em memória de um Rei nascido latente,
Em memória de um sonho milenar que havia.
As mesas se fartam de vasta iguaria,
Saciando a fome de um ano inteiro.
Rico e pobre, claro e escuro... Irmãos neste dia,
Até que cinco dias mais nos tragam janeiro.
Vinte e cinco de dezembro bancado a metal,
Pagando indulgências purgam-se em Jesus.
Após Terem-no esquecido pregado na cruz,
Farão festa fecunda e chamarão de natal.