um orgão imortal

Imortal, o amor é imortal,

Uma vez visitando o coração da gente

Ele se torna imortal,

Se torna imortal para nós,

E deixa com a gente

Um pouco dessa imortalidade...

Nossos olhares para o horizonte

Nunca mais são os mesmos,

E ficamos com medo de dizer adeus,

Antes isso era corriqueiro

E trivial, um adeus era como um tchau,

Mas quando a gente ama com força

Temos medo do adeus,

As pessoas parecem que vão embora

Para sempre, e para sempre é muito tempo...

Um tchau se torna temeroso,

Não sabemos se esse tchau

É um adeus disfarçado...

Um adeus dói demais

Quando o amor nos visita

A gente ama, e ama para sempre

Porque o amor é imortal,

Não morre nunca no coração

De quem amou,

E para sempre uma tristeza

Toma conta da gente,

E ela se enraiza profundamente em nós,

E dói, dói muito

Saber que o amor que cavou no coração da gente

Está longe com a real possibilidade

De nunca mais voltar...

Quando a gente ama é que a gente entende

O para sempre...

Podemos ser felizes para sempre

Ou para sempre esperando,

A tristeza se acumulando no canto de nossas bocas...

Eu lembro daquele olhar,

Daquele olhar numa certa tarde distante...

Existe certa forma de olhar

Que tambem é imortal...

Eu queria aqui está escrevendo

Coisas mais alegres,

Mas faceis de serem aceitas pelos meus colegas

Mas meu coração está cheio...

Meu coração tambem é imortal

Não cabe nele a tristeza que ele contem,

Mas ela o faz imortal...

É sim, a tristeza eterna que existe em mim

Faz do meu coração um orgam imortal...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 26/11/2011
Reeditado em 16/12/2011
Código do texto: T3358240
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