AO AMOR DESCONHECIDO

Ao amor que eu conheço,

Apenas por poucas palavras.

Que às vezes está tão perto,

Mas na realidade, distante.

Todo dia vem me dizer

Que eu espere com fé.

Que eu resista e não esmoreça,

E permaneça incansável,

Que eu não desista jamais,

Mantenha-me confiante.

Ao amor que ainda nem vi

E que tanto me cativa.

Preciso te confessar,

Toda razão dos meus ais...

Tu que me dedicas teu tempo,

Preciso te contar,

Que sou grato por tanta bondade.

Eu anseio com toda força que existe

Em meu coração tão sofrido.

Um dia retribuirei toda tua dedicação.

Bondade assim jamais vi

Durante toda minha vida.

Sinto-me como um menino

Confiante em tuas mãos.

Deixas-me sempre à vontade,

E jamais me diz um não.

Ao amor que ainda nem vi,

Nem nunca nos encontramos;

Incrível até confessar

O quanto que nos amamos.

Parece até um milagre,

Que não há explicação;

Amor que chegou de mansinho

E que deixamos ficar.

Foi ficando, foi ficando,

Sem nenhuma preocupação.

Só sei que esse amor,

Hoje me faz mais feliz.

Fez-me retornar ao tempo

Onde não fiz o que quis.

Sei lá!

Sinto-me tão leve

Com esse amor sem cobranças,

Confesso vejo-me até como

Nos tempos de infância.

Eu preciso te dizer

Nestas modestas palavras,

Que meu peito bate forte,

E a minha alma se encanta.

Quando converso contigo,

Sinto meu espírito tão leve,

Fazes-me até acreditar

Que tens alma de uma santa.